Lionel Messi, Vinícius Junor e os 13 jogadores sob mais pressão na Copa América

A GOAL lista os craques que talvez precisem se preocupar um pouco mais com a Copa América deste meio de ano

Não há nada como um torneio de seleções. Principalmente aqueles pelos quais esperamos muito tempo para assistir.

Cada temporada de clubes termina com a sensação de 'tudo bem, ano que vem nós conseguimos', mas não há esse sentimento em torneios internacionais - cada seleção terá que viver sua glória ou seu fracasso por anos.

Por causa disso, legados muitas vezes são definidos nesses momentos. Bons momentos elevaram jogadores ao status de lendas, enquanto outros muito talentosos acabaram tendo carreiras inteiras manchadas por dificuldades nesses grandes momentos.

E a jogadores muito talentosos é o que não faltam nesta Copa América. Além de Lionel Messi - este dispensa apresentações -, temos uma série de estrelas que buscam provar que são os próximos na fila e vários jogadores destinados a carregarem seus países nas costas. Há muita pressão - e haverá muitas estrelas sentindo essa pressão na Copa América 2024 nos EUA.

Abaixo, portanto, a GOAL analisa quais estrelas devem sentir mais a pressão nos EUA...

Lionel Messi, Vinícius Junor e os 13 jogadores sob mais pressão na Copa América-Vitória dos dados

Vinícius Júnior

Se Vini conseguir conquistar Copa América, ser eleito o melhor do mundo pode se tornar uma mera formalidade.

O mundo do futebol está muito focado na Bola de Ouro atualmente, esperando ansiosamente por alguém que oficialmente encerre a era de disputa entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, e Vini é um dos grandes candidatos hoje. Graças à sua ótima Champions League, dá para dizer que ele está à beira do estrelato.

O teste final? A Copa América. Sem Neymar - lesionado -, a estrela do Real Madrid tem a chance de se tornar um verdadeiro líder na seleção. Até agora, ele tem sido amplamente limitado a um papel de coadjuvante.

Que é um jogador incrível todo mundo já sabe - mas está pronto para ser a estrela de seu país? Se a resposta for "sim", todos olharemos para este meio de ano como o início da 'era Vini'.

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Christian Pulisic

Ele é a cara do futebol dos Estados Unidos e, com apenas 25 anos, dá para argumentar que já conquistou mais do que qualquer um dos nomes lendários que também chegaram a exercer esse papel no passado. No entanto, a pergunta permanece: Christian Pulisic é um jogador do mais alto patamar?

Suas performances no Milan, que o alçaram ao status de estrela na Itália, dizem que sim. Só que o americano ainda tem mais a provar. Muitos estarão esperam vê-lo em ação na Copa do Mundo de 2026 em solo americano, é verdade - mas, antes disso, esta Copa América é um bom ponto de partida.

A última temporada europeia foi só o início da ascensão de Pulisic, e não o meio ou o fim. Se ele quiser realmente ser considerado um dos melhores, liderar a seleção estadunidense a uma boa Copa América em casa seria um ótimo começo.

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Darwin Núñez

Não há jogador no mundo que divida opiniões como Darwin Núñez - ora um criador de oportunidades letal e capaz de gerar caos, ora um desastre na frente do gol.

Independente do lado em que você esteja nessa discussão, um deles obterá mais evidências para reforçar seu argumento neste meio de ano. A estrela do Liverpool será crucial para as esperanças do Uruguai na Copa América e, em um torneio como este, Núñez não pode se dar ao luxo de desperdiçar o mesmo número de chances que tem desperdiçado Premier League.

O Uruguai é super talentoso, Núñez é um dos jovens líderes da equipe. Ele certamente terá oportunidades para marcar, e a capacidade de aproveitar essas oportunidades pode ser a diferença entre sucesso e fracasso para a seleção uruguaia.

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Moisés Caicedo

Caicedo parecia destinado ao estrelato no meio do ano passado. O Chelsea venceu a guerra por sua contratação junto ao Brighton em, enfim, o lançou definitivamente aos holofotes.

É muito cedo para rotular Caicedo como um fracasso, mas dá para dizer com segurança que ele não atendeu às expectativas durante sua primeira temporada em Stamford Bridge. Agora, ele entrará em campo pela seleção do Equador precisando se provar aos críticos devido às suas dificuldades em Londres.

É verdade, o Equador não é uma superpotência ou um favorito ao troféu, mas trata-se de uma equipe difícil de enfrentar - e Caicedo trata-se de um jogador dos melhores potenciais.

Se ele fara jus a todos seu potencial só descobriremos em alguns anos. Por enquanto, seu objetivo é ser um dos primeiros jogadores dessa nova leva jovem no Chelsea a conseguir dar a volta por cima.

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Endrick

Parece tão injusto colocá-lo nesta lista, ainda aos 17 anos, mas o fato é que este meio de ano é a revelação oficial de Endrick para o resto do mundo. Muitos fãs verão a promessa brasileira jogar pela primeira vez e, como diz o ditado, você não tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão.

Independentemente de como ele se sair, Endrick quase certamente será uma superestrela. Ele é simplesmente talentoso demais e parece ter uma boa cabeça. As comparações com Pelé são extremamente prematuras, mas o jovem realmente parece ser o próximo de uma longa linha de craques do futebol brasileiro.

Se ele tiver dificuldades, os críticos terão um prato cheio. Veja, o mundo das redes sociais não é justo, então qualquer erro ou passo em falso do atacante de 17 anos resultará em críticas. Por outro lado, uma boa Copa América só aumentaria seu tamanho.

O mundo está pronto para conhecer Endrick - resta a ele nos mostrar seu cartão de visitas.

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Lautaro Martínez

Martínez está longe de ser a primeira estrela a ter dificuldades em sua seleção. No entanto, quando você joga com Lionel Messi, os holofotes são muito, muito brilhantes.

Na Série A, ele é imparável. Levou a Inter a um Scudetto nesta temporada, marcando oito gols a mais do que qualquer outro jogador na liga. No clube, Martínez é uma estrela que cumpre seu papel com certa facilidade.

Para a seleção? Muito diferente. São 22 gols em 56 partidas, uma marca respeitável - o problema são os grandes momentos. E, agora, Julián Álvarez também está lutando pela camisa 9, colocando ainda mais pressão sobre Martínez.

A Argentina é muito talentosa, então não depende de Martínez para ser considerada uma das favoritas - mas esta será uma oportunidade importante para o craque da Inter de Milão se provar como um jogador indispensável para sua seleção.

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Edson Álvarez

Esta seleção do México está carente de estrelas. Hirving Lozano já é passado; Memo Ochoa também. A geração de Javier 'Chicharito' Hernández, Jonathan dos Santos e Hector Herrera já passou, deixando para trás um grupo mais jovem que parece ter dificuldades para competir no mesmo nível.

Álvarez, no entanto, é um jogador que poderia jogar em qualquer era. A estrela do West Ham é um monstro no meio-campo e será uma figura importantíssima para El Tri do início ao fim. Ele será crucial guaindo alguns de seus companheiros de equipe mais inexperientes na seleção.

E se sabemos algo sobre o México é que a torcida não tem paciência com a inexperiência. As expectativas, como sempre, são altíssimas. Álvarez será um dos poucos jogadores com talento suficiente para ajudar a equipe a chegar perto dessas expectativas.

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Gio Reyna

Depois de uma passagem desastrosa pelo Nottingham Forest, Reyna vê seu futuro incerto. Ele voltará para o Dortmund? Se não, aonde irá reconstruir sua carreira?

Independente disso, Reyna já estaria sob pressão neste meio de ano. Considerando tudo o que aconteceu desde a Copa do Mundo de 2022, os holofotes estão ainda mais intensos para a estrela de 21 anos, que se prepara para seu segundo grande torneio. Não pode ser tão ruim quanto o primeiro, especialmente agora que ele toma parte ainda mais importante na seleção dos Estados Unidos.

Será que ele garantirá um lugar no time titular? Se o fizer, poderá ser a força criativa que elevará os americanos de nível?

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Luis Díaz

O colombiano está em uma situação estranha se formos comparar com alguns colegas de posição. Ele é considerado exatamente um dos melhores, mas há poucas equipes ao redor do mundo que o recusariam.

O atacante de 27 anos é o cara da Colômbia. No Liverpool, ele faz parte de um grupo de ataque que vem com tudo. Com a Colômbia, ele é praticamente o foco de tudo.

Será que ele conseguirá assumir essa responsabilidade? Se sim, ele pode muito bem conquistar esse rótulo de jogador de classe mundial.

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Jonathan David

Por anos, o mundo tem esperado que David 'vire a chavinha'. Quantas vezes precisamos ver seu nome ligado a grandes clubes antes que essa mudança realmente aconteça? Seria este meio de ano, enfim, a hora?

Uma Copa América forte certamente ajudaria. A estrela canadense de 24 anos tem sido consistente como pode no Lille, marcando pelo menos 13 gols em cada uma de suas últimas quatro temporadas. Depois de marcar 24 na Ligue 1 passada, David deu um passo ligeiramente para trás em 2023/24, marcando apenas 19 neste último Francês. Ele permanece na mira de clubes maiores, mas, até agora, nenhuma transferência se concretizou.

Deixando isso de lado, o jovem será fundamental para as esperanças do Canadá. Todos os olhares estarão em Alphonso Davies, o que é bom para David, que poderá se movimentar entre os espaços abertos pelo lateral do Bayern de Munique para ser a principal ameaça de gol canadense.

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Lucas Paquetá/Bruno Guimarães

Sim, vamos agrupar esses dois. Dorival Júnior tomou uma grande decisão optando por não levar Casemiro para os Estados Unidos, deixando de lado um jogador que tem sido peça-chave do meio-campo brasileiro nos últimos anos. Além de Paquetá e Guimarães - dois titulares importantes da seleção brasileira - os outros quatro meio-campistas convocados pela Copa América somam, juntos, apenas 18 convocações - e 13 dessas são só de Douglas Luiz.

O ponto é este: o meio-campo do Brasil vai estar no vibe do 'tudo ou nada'. Sem Casemiro como segurança, Paquetá e Guimarães precisarão brilhar se a Seleção quiser fazer boa campanha. O setor talvez esteja mais fraco do que nunca, o que levanta a questão: Paquetá e Guimarães serão fortes o suficiente para carregar o piano?

O ataque dispensa comentários e a defesa, idem. O meio-campo, portanto, precisará de um altíssimo nível para suceder como ligação entre o primeiro e último terço do campo.

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Santi Giménez

Os torcedores têm pedido por ele há uma eternidade. Será que agora a El Tri finalmente verá seu jovem atacante florescer?

Giménez marcou 49 gols nas últimas duas temporadas no Feyenoord, mas nunca teve a confiança da seleção mexicana - ele não foi convocado para a Copa do Mundo de 2022, o que gerou certa polêmica à época, e foi titular em apenas 11 dos 25 jogos que disputou pela equipe principal.

Com o México no meio de uma transição de gerações, será que esta pode ser a Copa América de Santi? A torcida espera que sim, sabendo que ele é o jogador aparentemente com maior capacidade de elevar o nível da seleção.

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Lionel Messi

Lógico, não dava para terminar aqui sem citar o maior de todos os tempos, né? Seu legado está seguro, é claro, mas esta ainda é uma grande oportunidade para colocar ainda mais flores em seu currículo.

Estatisticamente, Messi está a quatro gols de se tornar o maior artilheiro da história da Copa América - 17 gols. Quando entrar em campo pela próxima vez, se tornará líder, ainda, em aparições na competição. Mas lógico - Messi não está lá pelos prêmios individuais, e sim está lá pelas taças.

Mais uma Copa América conquistada por Messi significa que o camisa 10 terá liderado a Argentina em mais uma campanha memorável - já seriam três troféus importantes consecutivos, somando a Copa América de 2021 e a Copa do Qatar.

Não há como negar a grandeza de Messi - mas ainda dá tempo de conquistar ainda mais feitos pela Albiceleste.



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