A GOAL quais são os coadjuvantes de luxo que podem ter sua importância em cada uma das seleções envolvidas na disputa
Lionel Messi é um dos melhores jogadores de todos os tempos. Vinícius Júnior vai pintando como um dos favoritos à Bola de Ouro. Christian Pulisic, Darwin Núñez e Alphonso Davies estão na sua TV todo fim de semana jogando no mais alto nível.
Todos esses jogadores serão fundamentais para as esperanças de suas respectivas seleções na Copa América. Mas eles não são os únicos que fazem a diferença. Existem nomes menos falados que podem ter sua importância para o sucesso ou fracasso de seus países no torneio.
É por isso que a GOAL selecionou alguns nomes, em cada uma das seleções envolvidas na disputa da Copa América para analisar, para mostrar quais são os coadjuvantes de luxo que podem roubar a cena na competição.
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Argentina - Alexis Mac Allister
Muito se falará sobre o ataque da Argentina, e com razão. Afinal de contas, eles têm Messi.
Mas Mac Allister é um pilar no meio-campo. Jogando ao lado do talentoso Enzo Fernández e do brigador Rodrigo de Paul, o futebol de Mac Allister às vezes passa despercebido.
Se Mac Allister estiver em boa forma, o meio da Argentina pode competir de igual para igual com quase qualquer adversário. Eles são os favoritos neste torneio principalmente por causa de Messi, mas não se pode ignorar a importância de Mac Allister para a equipe.
Bolívia - Guillermo Viscarra
A Bolívia conhece seu lugar na disputa. Durante grande parte de sua história, eles foram o saco de pancadas na América do Sul, e isso provavelmente não mudará nesta Copa América.
Eles não têm talento suficiente para competir de igual para igual mesmo com as equipes medianas desta competição, então precisarão de algum tipo de desempenho milagroso do goleiro.
Viscarra é a figura que poderia conseguir isso. Com 31 anos e 19 convocações, ele se estabeleceu como titular ao longo das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Não será fácil, mas se Viscarra conseguir roubar a cena com uma ou duas defesas, talvez eles consigam causar uma surpresa.
Brasil - Rodrygo
Vinícius Júnior é o grande astro. Endrick é a futura joia que vai mostrando suas credenciais. Então Rodrygo acaba um pouco ofuscado.
Isso acontece com ele tanto no Real Madrid quanto na seleção. Ainda mais agora que Endrick começa a se destacar. No entanto, Rodrygo é um jogador excepcional, com a versatilidade para jogar em várias posições no ataque e a qualidade para marcar muitos gols.
Com Neymar fora, o ataque do Brasil está sob pressão, e substituí-lo não será tarefa de um homem só. Grande parte da pressão recairá sobre Vini, um pouco sobre Endrick. Se Rodrygo conseguir se apresentar bem, o setor ofensivo pode ser poderosíssimo.
Canadá - Tajon Buchanan
Alphonso Davies e Jonathan David recebem toda a atenção no Canadá, mas Buchanan também é um nome que vale ficar de olho.
Embora tenha tido pouco na Inter de Milão desde que foi contratado em janeiro, não há como negar sua qualidade. Buchanan é muito dinâmico com a bola e que dribla com tamanha facilidade.
Jesse Marsch certamente está ansioso para trabalhar com ele, que muitas vezes ficar no um contra um devido à atenção que Davies costuma atrair pelo lado esquerdo. Se Buchanan conseguir se sair bem nisso, muito espaço pode surgir – e quando isso acontece, o Canadá pode ser uma equipe perigosa.
Chile - Eduardo Vargas
Vargas conquistou a Copa América duas vezes com o Chile e foi o artilheiro do torneio em ambas as ocasiões. Existem atacantes muito mais famosos na história do torneio, mas, para ser justo, poucos são mais vitoriosos do que ele, que já passou por Itália, Espanha, Inglaterra, Alemanha, México e Brasil.
Com o surgimento de uma nova geração liderada por Ben Brereton Díaz, Vargas, Alexis Sánchez e a velha guarda do Chile estão sendo gradualmente substituídos. Mas o atacante ainda pode oferecer algo, ao menos, neste torneio.
Colômbia - Rafael Borré
Com nomes como Luís Díaz pela ponta e James Rodríguez como meia, será que Borré conseguirá marcar os gols que a Colômbia precisará?
Até agora, o atacante do Internacional balançou as redes apenas cinco vezes em 32 jogos. Destaque no River Plate e com um troféu de Europa League no currículo, experiência não falta a ele. Por isso, se os gols vierem, o desempenho da Colômbia no torneio pode ser bom.
Costa Rica - Kevin Chamorro
Você nunca quer ser o cara que substitui uma lenda, mas é isso que está sendo pedido a Chamorro, que sucederá o aposentado Keylor Navas. Por anos, ele foi o rosto do futebol costa-riquenho como melhor jogador da história do país.
Mesmo com Navas, a Costa Rica sempre estaria lutando contra as probabilidades. A geração que surpreendeu na Copa do Mundo de 2014 já se foi, e a nova não está nem perto desse nível.
Aos 24 anos, Chamorro tem cinco partidas pela seleção, mas seus melhores momentos podem rolar no torneio.
Equador - Moisés Caicedo
Escolher Caicedo parece fácil, mas ele está no centro de uma questão: ele é um bom jogador apenas ou já está além disso?
Se ele for apenas bom, o Equador não deve chegar muito longe. Mas ele se mostrar mais do que isso, a seleção pode se sentir confiante em competir com os melhores adversários do torneio.
Ele teve suas dificuldades no Chelsea nesta temporada, o que muitas vezes acontece com jogadores mais novos. Caicedo ainda é muito jovem, mas o Equador precisará que ele vá muito bem nesta Copa América se quiser fazer uma campanha notável.
Estados Unidos - Gio Reyna
A seleção dos Estados Unidos é boa, mas Reyna é o jogador que pode levá-los para um novo patamar.
Gregg Berhalter não tem nenhum outro jogador como Reyna, que, em seu melhor momento, traz muita criatividade ao time. O problema é que ele não tem estado bem, pelo menos a nível de clubes, há muito tempo.
Sem Reyna em plena forma, os Estados Unidos ainda podem ter uma boa performance. No entanto, para derrotar os melhores na Copa América, eles vão precisar de um jogador que faça a diferença, e o meia de 21 anos é exatamente isso. Existem apenas algumas coisas que separam as boas das grandes equipes, e Reyna é o tipo de jogador que pode diminuir isso no torneio - e no caminho para a Copa do Mundo de 2026.
Jamaica - Demarai Gray
A Jamaica já está sem um nome importante devido à ausência de Leon Bailey, cuja disputa com a federação deve deixá-lo fora da Copa América. Mas ainda há talento ofensivo por lá.
Michail Antonio é o principal nome do ataque da Jamaica, mas Gray será quem estará sob pressão para compensar a ausência de Bailey. Com cinco gols em suas primeiras 11 partidas pela seleção, ele parece mais do que capaz de chamar a responsabilidade para ajudar os Reggae Boyz no torneio.
México - Santi Giménez
Será que finalmente chegou a hora dele brilhar na seleção mexicana? Apesar de suas boas temporadas no futebol holandês, Giménez nunca recebeu a oportunidade adequada de ser o protagonista pelo México. Isso precisa mudar neste torneio, certo?
A equipe está em reconstrução, e Giménez parece ser um jogador fundamental nisso. Ele tem talento ao seu redor, mesmo que este não seja um grupo clássico da seleção mexicana, mas os gols provavelmente dependerão dele. Giménez é o atacante de uma nova geração que parece pronta para mostrar a que veio na Copa América.
Panamá - Coco Carasquilla
Panamá está em desvantagem do ponto de vista do talento, mas qualquer um que acompanha a CONCACAF sabe o quão difícil é vencer essa equipe. Existem jogadores que podem mudar o jogo neste grupo, incluindo Carasquilla.
Ele foi eleito como melhor jogador na Copa Ouro de 2023 e foi absolutamente crucial para a campanha do Houston Dynamo na U.S. Open Cup em 2023. O jogador de 25 anos se tornou um nome importante para seu país, ajudando a velha guarda liderada por Aníbal Godoy e Alberto Quintero no meio-campo.
Paraguai - Julio Enciso
Lesões tiraram Enciso de muitos jogos nesta temporada, mas não se engane: ele está à beira da ascensão.
Depois de deixar o Libertad rumo ao Brighton antes do começo da temporada 2022/23, o paraguaio não demorou para se adaptar à Premier League. Ele marcou quatro gols na temporada antes de 2023/24 marcado por lesões, na qual não conseguiu marcar.
Mas o talento permanece com o atacante, apesar das lesões. Se estiver saudável e conseguir jogar no seu melhor nível, este torneio pode ser grandioso para ele, que tem apenas 20 anos.
Uruguai - Federico Valverde
Ele está longe dos holofotes no estrelado time do Real Madrid. No entanto, Valverde pode ser mais importante para o Uruguai.
Um dos melhores meio-campistas do mundo, Valverde também é um dos mais completos - quer ele comece centralizado ou pelos lados, Valverde sempre causa impacto nos jogos, tanto pelo clube quanto pela seleção.
Todos os olhos estarão voltados para Darwin Núñez e, talvez, Luis Suárez neste verão, mas Valverde está acostumado com isso. Ele deve continuar com sua importância no meio-campo - quer alguém esteja assistindo ou não.
Venezuela - José Martínez
Os espectadores da MLS estão mais do que familiarizados com El Brujo. Se você é fã de uma equipe que não seja o Philadelphia Union, provavelmente já criticou ele em algum momento.
Martínez é conhecido como um jogador encrenqueiro no Union, um que já enfrentou nomes como Messi e Gonzalo Higuaín sem se intimidar. Diga o que quiser sobre o meio-campista, mas ele é um verdadeiro brigador em campo.
Além de tudo isso, é um jogador e tanto, e será fundamental em um bom meio-campo da Venezuela, composto também pelo veterano Tomás Rincón e Yangel Herrera, do Girona.
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