Endrick, Alejandro Garnacho, Folarin Balogun e as promessas para se observar na Copa América 2024

De Endrick a Alejandro Garnacho, a GOAL traz os jogadores que estão prontos para brilhar na competição realizada nos Estados Unidos

É tradição em todo grande torneio de seleções. Algum jogador, de alguma equipe, sai de um certo anonimato relativo para brilhar no grande palco. Existem muitos exemplos nos últimos anos. James Rodríguez garantiu uma transferência para o Real Madrid com uma Copa do Mundo mágica em 2014. Alexis Mac Allister se afirmou como um dos melhores meio-campistas do mundo na edição de 2022 no Qatar. Michael Owen se destacou pela Inglaterra na Copa do Mundo de 1998.

Com a Copa América não é diferente. Esta tem sido a competição em que talentos, como Neymar e Alexis Sánchez, se apresentaram ao mundo nas últimas décadas. Claro, nem todas as nações têm jogadores deste calibre. Mas há talento suficiente para que cada equipe tenha pelo menos um rosto novo se destacando em momentos decisivos.

A seguir, a GOAL analisa quem pode brilhar neste ano...

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Argentina: Alejandro Garnacho

Ainda é cedo para determinar como vai ser a participação de Garnacho. Sendo um ponta de origem em uma equipe repleta de atacantes e meio-campistas ofensivos, ele não parece ter um lugar garantido no time de Lionel Scaloni. Em vez disso, pode ser um ótimo elemento surpresa para entrar durante a partida, a opção ideal para enfrentar defensores quando algumas pernas começam a cansar. Garnacho demonstrou essa capacidade no Manchester United. Será que pode fazer o mesmo pelos atuais campeões mundiais?

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Perú: Piero Quispe

Esta seleção peruana é interessante, com nomes experientes e jovens talentos não testados. Liderando estes meninos, está Piero Quispe, do Pumas, que fez sua estreia na seleção em 2022 e teve uma temporada de sucesso na Liga Mexicana. Nottingham Forest e Brighton demonstraram interesse no versátil jogador, que precisa mostrar seu valor ajudando uma seleção peruana que passa por dificuldades.

Chile: Ben Bereton Diaz

O Chile está passando por uma transição geracional, vendo nomes famosos como Alexis Sánchez e Arturo Vidal saindo de cena e dando lugar a novos talentos. Ben Brereton Díaz, conhecido pelos fãs do futebol inglês, tem a chance de se destacar neste momento. Com o ataque chileno precisando de reforços, esta é a hora dele brilhar.

Canadá: Alistair Johnston

O técnico Jesse Marsch precisa tomar decisões interessantes e possui dúvidas em várias posições. Alistair Johnston, do Celtic, é um exemplo de confiabilidade na lateral, demonstrando sua capacidade de marcação nos campeões do Campeonato Escocês. Ele pode estar se preparando para um grande passo em sua carreira, e a Copa América pode ser a chance de Marsch se provar.

México: Santiago Giménez

Sem Chucky Lozano e Memo Ochoa, onde o México irá buscar ajuda? El Tri parece estar em apuros e contará com uma equipe bastante jovem para tentar surpreender no Grupo B. Santiago Giménez não é novo, mas busca dar um passo além da Eredivisie, o Campeonato Holandês, onde marcou 38 gols em 62 jogos pelo Feyenoord. Fazer um grande torneio poderia colocá-lo em destaque no cenário mundial.

Equador: Kendry Paez

O Equador pode ser uma surpresa na Copa América? Se Kendry Paez resolver brilhar, sim. Com apenas 17 anos, ele já está prometido ao Chelsea, e os torcedores dos Blues elogiam sua habilidade de driblar e a incisão no ataque. Há rumores de que ele possa ser o melhor jogador equatoriano de todos os tempos. Nesta Copa América, poderemos começar a descobrir se isso é verdade.

Venezuela: Yangel Herrera

Peça fundamental na impressionante equipe do Girona, Herrera passou de jogador itinerante a peça-chave na última temporada do Campeonato Espanhol. Meio-campista talentoso, com capacidade para atuar como um camisa 6 ou 8, o jogador de 26 anos sempre demonstrou talento para estar no mais alto nível do futebol - algo que se confirmou em seu clube e agora é convocado para fazer o mesmo por sua seleção.

Jamaica: Di'Shon Bernard

Os Reggae Boyz estão em uma situação complicada no momento, com seu melhor jogador, Leon Bailey, saindo da equipe. Porém, ainda há talento, com Di'Shon Bernard, do Sheffield Wednesday, pronto para se destacar. O jogador da base do Manchester United impressionou na segunda divisão inglesa e aparece como nome a ficar de olho na seleção jamaicana.

EUA: Folarin Balogun

O atacante do Monaco ficou conhecido após marcar 21 gols na Ligue 1, da França, pelo Reims na temporada 2022/23. Tendo jogado sua adolescência inteira pelas categorias de base de Inglaterra, optou pela seleção dos Estados Unidos mas ainda não teve um momento marcante com a camisa americana. O técnico Gregg Berhalter tem problemas no centro do ataque mais uma vez, e precisa que seu camisa 9 titular se destaque neste torneio. Se isso acontecer, os anfitriões podem surpreender.

Uruguai: Luciano Rodríguez

A equipe de Marco Bielsa é vista como uma das favoritas na Copa América. Além de estrelas como Federico Valverde e Darwin Núñez, eles precisarão da contribuições de jogadores como Luciano Rodríguez.

Atacante, nas categorias de base Rodríguez aprendeu a jogar como ponta direita no Liverpool de Montevidéu. Ele enfrentará concorrência na posição, mas tem ferramentas para receber uma oportunidade.

Panamá: José Córdoba

Será um torneio desafiador para o Panamá, que espera ter uma defesa sólida para sobreviver. José Córdoba, de 23 anos, será fundamental nesse sentido. O versátil defensor já passou por diversos clubes na Europa e tem a experiência necessária para se destacar em um esquema mais defensivo.

Bolívia: Ramiro Vaca

A Bolívia tem uma já conhecida escassez de meias talentosos, mas Vaca é um jogador capaz de mudar o jogo. Aos 24 anos, ele desempenhou um papel crucial para o Bolívar na última temporada, durante uma surpreendente campanha na Libertadores, e já possui 27 convocações para a seleção nacional.

Colômbia: Jhon Duran

Luis Díaz pode ser a estrela, mas o restante do elenco da Colômbia também é promissor. Um dos destaques é Duran, que teve boas atuações como reserva de Ollie Watkins no Aston Villa na última temporada. Os fãs da MLS, o principal campeonato dos Estados Unidos, o conhecem por sua passagem pelo Chicago Fire, mas seu potencial é grande. Recentemente, o colombiano teve seu nome associado ao Chelsea e buscará mostrar aqui que está à altura desse desafio.

Paraguai: Ramón Sosa

O Paraguai já possui talentos no setor ofensivo, como Júlio Enciso, do Brighton, e Miguel Almirón, do Newcastle. Enciso destruirá as defesas adversárias pelo meio, Almirón pela direita, enquanto Sosa brilha pelo lado esquerdo. Após uma temporada de destaque no Talleres, da Argentina, o ponta de 24 anos pode estar pronto para novos desafios.

Costa Rica: Manfred Ugalde

De onde virão os gols da Costa Rica? No passado, confiavam apenas na genialidade de Keylor Navas para salvá-los debaixo das traves, mas agora precisam de produção em outros setores. E Ugalde, do Spartak Moscow, aparece como esperança de bons momentos no campo de ataque.

Brasil: Endrick

A convocação de Dorival Jr. apresenta uma mistura de nomes experientes e regulares do futebol brasileiro. O único jogador realmente novo no elenco pode ser o mais talentoso de todos. Endrick não é o novo Pelé, mas tem um talento imenso. Se receber a oportunidade, pode mostrar o mundo que toda a expectativa que o cerca tem motivos sólidos.